Pelo
menos 200 esferas manufaturadas foram extraídas numa escavação profunda em uma rocha
situada numa mina de prata em Wonderstone, África do Sul, cada bola tem uma
média de um a quatro polegadas de diâmetro.
São compostas de uma liga
de níquel-aço que não ocorre naturalmente. Algumas têm uma fina
casca de cerca de ¼ de polegada de espessura, e, quando quebradas, dentro se
encontra um estranho material esponjoso que se desintegra em pó ao contato
com o ar.
Essas
esferas têm intrigado os pesquisadores da NASA. Roelf
Marx, o curador do museu sul-africano Klerksdorp, exibe atônito um desses
globos trancados num compartimento de exibição, que misteriosamente gira
ao redor de si mesmo, isento de qualquer vibração exterior.
Elas
foram retiradas da camada de uma rocha pirofilita e
estudadas, após essa análise elas foram datas pela técnica do rádio-isótopo
entre 2,8 e
3 bilhões de anos, ou seja, historicamente isso é impossível já que
a vida inteligente neste planeta só se desenvolveu recentemente, de acordo com
a ciência.
Todavia,
o fenômeno não seria inédito. Lendo a respeito disso, John Hund, da cidade de
Pietersburg, lembrou que cerca de 30 anos atrás publicaram um artigo em uma
revista em que ele relatava sua viagem à mina de Gestoptesfontein, perto de
Ottosdal, na Província do Norte, onde ele havia encontrado uma pedra como essa
do museu de Klerksdorp, que gira sobre seu eixo.
Um
dia, enquanto brincava jogando a pedra em uma superfície plana em um restaurante,
Hund percebeu que ela tinha uma oscilação admirável. Ele a levou ao
Instituto Espacial da Califórnia, na Universidade da Califórnia, para serem
feitos testes e determinar como oscilava tão bem.
“Quem
a examinou foram os especialistas que fizeram os giro compassos para a NASA.
Notaram que seu equilíbrio era tão apurado que excedia o limite de suas medidas
tecnológicas. A pedra oscila dentro de um parâmetro de um milésimo de polegada,
com absoluta perfeição", explica Hund.
Ninguém
sabe o que essas pedras são. Um cientista da NASA disse a Hund que eles não têm
a tecnologia para criar qualquer coisa tão finamente equilibrada quanto
ela. Informou que o único modo que natureza ou tecnologia humana poderia criar
algo tão finamente equilibrado seria em gravidade zero. Carta de John
Hund:
A existência
da esfera chamou minha atenção por volta 1977, enquanto eu removia
perigosamente gravações em rochas do lugar de pirofilita ou pedra-maravilha,
como é comumente conhecida na região. Ela é minerada na fazenda Gestoptefontein
(que significa fonte tampada), perto da pequena aldeia de Ottosdal, uns 110 km
de Klerksdorp, na Província do Noroeste da África do Sul.
Fiquei
intrigado pela forma das esferas e pelo fato de que eram tão duras quanto aço,
enquanto o material (pirofilita) no qual foram achadas era tão mole quanto
pedra. Como você provavelmente sabe, pirofilita é um mineral secundário e os
depósitos foram formados por um processo de sedimentação.
A
atividade vulcânica de Gestoptefontein foi responsável pela formação que
aflorou e cuja altura varia entre 10 a 100 metros. A superfície lisa e
relativamente suave nos declives era ideal para os habitantes pré-históricos
fazerem suas gravuras de animais e desenhos abstratos.
Em
Gestoptefontein, esses afloramentos foram "serrados" em enormes
pedaços por meio de cabos de aço trançados em ziguezague vários quilômetros.
Então, ocasionalmente, o cabo da serra ficava cravado de esferas de metal misturadas
na pirofilita.
De
acordo com Professor Andries Bisschoff da Universidade de Potchefstroom elas
são solidificação de limonita. Devido à relativa escassez das esferas e a quase
impossibilidade de obter amostras na mina, suas conclusões não foram
verificadas por outros cientistas. Mas o senhor Credo Mutwa, um notório curandeiro
bruxo da cidade de Soweto, foi levado ao museu por uma equipe de TV,
alguns anos atrás, e ele, assim como alguns arqueólogos amadores, acredita
que as esferas vieram do espaço exterior.