“Parecia o corpo de um homem enorme nadando no ar com uma luz elétrica nas costas”. Os comentários de seres voadores de aspecto humano ou genericamente humano são raros, mas ocorrem periodicamente. Trata-se de uma “forma humana alada”, como a que foi vista sobrevoando o Brooklyn, em 18 de setembro de 1877, segundo New York Sun, de 21 de setembro. Quase três anos depois o New York Times, de 12 de setembro de 1880, comentou sobre alguns relatos que informavam sobre um homem com asas de morcego e pernas de sapo voando para a costa de Nova Jersey. Esses fatos não são os únicos relatados.
O escritor V. K. Arsenyev contou uma experiência vivida por ele em 11 de julho de 1908, nos Montes Sikhote, perto de Vladivostok:
O escritor V. K. Arsenyev contou uma experiência vivida por ele em 11 de julho de 1908, nos Montes Sikhote, perto de Vladivostok:
“A chuva parara, a temperatura do ar continuava baixa e sobre a água surgiu a neblina. Foi então que vi no caminho, uma marca muito parecida com a pegada de um homem. Meu cachorro Alfa arrepiou, rosnou, e dentro do mato próximo alguma coisa correu. Mas não fomos embora, paramos imóvel. Assim ficamos por alguns minutos. Quando então me abaixei, apanhei uma pedra e atirei no animal desconhecido. Aconteceu o inesperado. Ouvi asas batendo. Um bicho grande e escuro surgiu da neblina e atravessou o rio voando. Logo depois, desapareceu na densa neblina. Meu cachorro, com muito medo, enroscava-se nos meus pés. Depois do jantar, contei o incidente para o pessoal de Udehe, que muito animado contou o caso de um homem que voava, cujas pegadas eram vistas por caçadores, pegadas que apareciam e sumiam de repente, e por isso só seria possível se tal “homem” descesse no solo e depois alçasse vôo novamente".
Certa noite, em 1952, Sinclair Taylor, soldado da Força Aérea dos Estados Unidos, montando guarda na Base de Okubo, Japão, disse ter ouvido um forte ruído de asas batendo. Olhou para o alto, viu um “pássaro” enorme contra o luar e, como o bicho se aproximava, carregou a carabina. Mas o tal pássaro interrompeu o vôo, parou no ar, e ficou olhando para o soldado.
“O bicho, que começava a descer de novo, tinha o corpo de um homem”, lembra Taylor. “Tinha bem mais de 2 m da cabeça aos pés, e a envergadura das asas era igual à altura. Comecei a atirar e esvaziei a carabina quando o animal pousou. Mas, quando olhei para ver se tinha acertado, não vi nada”. Quando o sargento da guarda veio averiguar, e depois de ouvir a história, disse a Taylor que acreditava nele porque, um ano antes, outro sentinela tinha visto a mesma coisa.
Outro caso de humanoide voador visto por um soldado chegou ao conhecimento do ufólogo Don Worley, contado por Earl Morrison, da 1º Divisão de Fuzileiros no Vietnã. Quando serviram perto de Da Nang, em agosto de 1969, ele e outros dois sentinelas registraram o avistamento de uma aparição inusitada pouco depois da 01h00. No alto de uma casamata, os três estavam conversando quando notaram uma coisa se aproximando do céu. Morrison disse a Worley:
“Vimos uma coisa que parecia um par de asas, semelhantes com as de um morcego, só que muito maiores. Quando chegamos bem perto, e pudemos vê-la, parecia uma mulher, uma mulher nua. Era preta. A pele, o corpo, as asas eram pretas, toda preta. Ela brilhava à noite e tinha uma nuance esverdeada. Ela começou a sobrevoar sobre nós, mas não ouvíamos barulho nenhum. Estava bem acima e depois chegou perto de nossas cabeças, um ou 2 m, mas mesmo assim não ouvíamos o barulho das asas batendo. Chegou a eclipsar a lua uma vez, de tão perto que estava. Depois ela voou na direção do nosso acampamento, e então, quando estava a uns três metros de nós, começávamos a ouvir as asas batendo. O barulho era de asas normais. Nós a observamos por muito tempo, e depois foi embora”.
Será humano? Algumas aparições não são de figuras aladas, mas sim de humanas ou humanoides que voam com o auxílio de aparelhos mecânicos afixados ao corpo. Destes, o primeiro relato conhecido foi registrado perto de Louisville, Kentucky, em 29 de julho de 1880. Já entre os incidentes da era UFO, há um em Chehalis, Washington, em 06 de janeiro de 1948, quando uma anciã e um grupo de crianças afirmaram ter visto um homem com asas mecânicas compridas que manipulava com instrumentos no tórax. Ele voava em pé. Seis anos e meio depois, um menino de 12 anos, de uma fazenda em Coldwater, Kansas, informou ter visto um homenzinho de aparência escura, de nariz e orelhas pontudas, planar na direção de um UFO que estava parado no ar.
Três moradores de Houston informaram ter visto o que podia ou não ser uma criatura, na madrugada de 18 de junho de 1953. No edifício onde moravam, estavam sentados na varanda da frente para fugir do calor, quando viram uma sombra enorme no gramado. Viram a figura de um homem vestido com uma malha cinza ou preta e iluminada por uma “luz cinza esmaecida”. Se usava capa ou tinha asas, as testemunhas divergem. Depois de 15 minutos ele sumiu. Pouco depois, do outro lado da rua, houve um “chiado forte e rápido”, e um objeto com forma de foguete subiu reto e sumiu no horizonte, para o nordeste.
Três moradores de Houston informaram ter visto o que podia ou não ser uma criatura, na madrugada de 18 de junho de 1953. No edifício onde moravam, estavam sentados na varanda da frente para fugir do calor, quando viram uma sombra enorme no gramado. Viram a figura de um homem vestido com uma malha cinza ou preta e iluminada por uma “luz cinza esmaecida”. Se usava capa ou tinha asas, as testemunhas divergem. Depois de 15 minutos ele sumiu. Pouco depois, do outro lado da rua, houve um “chiado forte e rápido”, e um objeto com forma de foguete subiu reto e sumiu no horizonte, para o nordeste.
Mesmo no padrão bizarro dos casos de humanoides voadores, o pânico causado pelo “Homem-Mariposa” no Vale do rio Ohio, em 1966 e 1967, destaca-se por sua singular estranheza. A associação dos Homens-Mariposas aos UFOs é especulativa, baseia-se na numerosa ocorrência na região durante o período de atividade de tal criatura. As dezenas de testemunhas que a viram dizem que as asas eram parecidas com as de um morcego, as pernas eram parecidas com as de um homem, o tronco era largo, e, em cima deste, havia dois grandes olhos “hipnóticos”. E, estranho, as asas não batiam. Numa ocasião, quando o Homem-Mariposa aproximou-se dos que o observavam, os presentes ouviram emanar dele um zumbido mecânico. Em outras ocasiões, fazia um ruído “rangente”.
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