No dia 18 de junho de 1981, o Gosplan (Ministério
do Planejamento da ex-URSS) convocou uma reunião extraordinária, com a presença
de especialistas em Ufos, cosmonautas e autoridades soviéticas, inclusive
militares. Seu moderador foi o próprio chefe do programa espacial soviético,
General Georgi Timofeevict Beregovoy. Ao seu lado estava Vladimir Kovalyonok, o
cosmonauta que, em companhia de Viktor Savinikh, permanecera 75 dias no espaço,
a bordo da estação Salyut-6 (de 12/3/81 a 26/5/81).
Kovalyonok respondeu a numerosas perguntas. Não
causa surpresa - e até está muito de acordo com a tradição soviética de guardar
segredo - o fato que, o general Beregovoy sempre se recusara a dar entrevistas
oficiais sobre o assunto, agora, porém,, aquele caráter secreto do encontro
parece ter sofrido um revisionismo do Kremlin e algumas fontes resolveram
falar, embora nem todas se identifiquem. E a revelação que fizeram foi de
aturdir o mundo.
Trata-se simplesmente da história de um contato de
2º grau - que só não foi de 3º porque o comando da missão terra instruiu: NYET.
A Salyut-6 fez contato com uma nave extraterrestre
durante 4 dias (com interrupções) e orbitaram juntas, a uma distância de 400 km
de nosso planeta. O evento envolveu cinco astronautas: Kovalyonok, Savinikh e
três ETs a bordo do veículo desconhecido que tina a forma de uma esfera e
apenas a metade do tamanho da Salyut-6(que tinha 16 m de comprimento e parecia
com uma garrafa).
O veículo também não apresentava saliências como
painéis solares, dos quais as espaçonaves terrestres costumam extrair energia.
As duas naves encontraram-se em 14 de maio de 1 981, quase no fim da prolongada
estada dos dois astronautas russos.
Beregovoy esperava certamente novos contatos
imediatos. Se houve, ele jamais revelou. Há boatos, porém, que teria havido outro,
há poucos meses, com a Salyut-7 com a mesma ou outra nave extraterrestre.
Havia cerda de 200 pessoas no salão de conferências
que é, em geral, reservado exclusivamente para reuniões da cúpula. Entre elas
professores universitários, astrofísicos, vários membros do Centro Espacial,
gente do governo e militares. Todos receberam passes especiais e foram
cuidadosamente revistados por agentes da segurança armados. Primeiro na entrada
da Praça da Paz, depois no auditório. Gravadores, cadernos, máquinas
fotográficas, etc., tiveram que ser deixados no vestíbulo.
O encontro começou às 5 da tarde e durou quase duas
horas. Após uma breve introdução do general. Beregovoy, todos viram um
impressionante filme, um documento estarrecedor feito por cosmonautas
soviéticos durante o período em que as duas naves mantiveram contato. "O
filme está bem guardado nos porões de aço, embaixo da Cidade-Estrela",
declara Aleksandr Kazantsev, cosmólogo, um dos presentes ao encontro.
O filme foi rodado através de uma das portinholas
da Salyut-6. A nave alien, às vezes, aparece a uma distância de apenas 40 m. Os
dois astronautas estavam trabalhando em suas experiências científicas, após 75
dias de permanência no cosmo, quando Kovalyonok observou um objeto esférico,
surgindo de repente a uma distância de mais ou menos 1.000 m, e alertou
Savinikh. Eles ficaram algum tempo observando o objeto, através de duas
portinholas separadas. Kovalyonok apanhou uma câmara e rodou os primeiros
fotogramas do que acabou se tornando um filme de 45 minutos. Ele não tinha a
menor explicação plausível para o que estava acontecendo.
Com a ajuda de um binóculo percebeu portinholas na
outra nave. Durante as primeiras 24 horas (14.05.81), o objeto misterioso
permaneceu em posição estacionária em frente à Salyut-6, sem demonstrar sinais
de vida. De repente, ao acordarem, no dia seguinte, os dois astronautas viram a
nave alien mais perto, a menos de 100 m de distância. Ela se movera sem usar
jatos, impulsos ou quaisquer outros recursos visíveis...
A esfera, mesmo de perto, não denotava nenhum
deslize na sua superfície suave, uniforme, prateada. A não ser aberturas. Os
astronautas identificaram uma série de janelas, 24 ao todo, em três níveis, e,
três cabeças de aparência humana atrás, respectivamente, de três portinholas.
Cada portinhola era cerca de 6 vezes maior que a da Salyut-6. Mas, as outras
janelas, eram menores com cerda de 45 cm de diâmetro. As cabeças pertenciam ao
que pareciam ser seres humanos. Eles usavam capacetes leves, tipo capuzes
apertados, tendo, assim, os rostos praticamente cobertos. Mas ¾ das suas faces
eram visíveis através de visores transparentes, tipo plástico. Eles tinham
sobrancelhas compridas e grossas e narizes retos, dignos de estátuas gregas.
O que mais impressionou os cosmonautas foram os
olhos - enormes, azuis, duas vezes maiores que os nossos - fixos neles, sem
mostrar o menos sinal de emoção. Os traços eram bonitos, muito morenos. Eles
lembravam homens hindus solenes. Mas nenhum músculo se mexia nos seus rostos.
Tinham um ar de robôs. Mais tarde, no mesmo dias, e durante o dia
seguinte, como as criaturas se mostravam, sem dúvidas, amistosas, dispostas a
entrar em comunicação, Kovalyonok pediu autorização à Terra para estabelecer
contato mais imediato.
Recebeu permissão para tentar trocar mensagens
visuais, mas, tratando-se de contato físico, o controle da missão respondeu com
um irrevogável NYET. Os cosmonautas estavam se sentindo perfeitamente à vontade
ante o comportamento muito humano dos estranhos, cuja nave mudava de posição
frequentemente, sem dificuldade. Numa ocasião chegaram a distar 30 metros da
estação soviética. Os astronautas podiam não só ver os estranhos, mas também
observar-lhe os movimentos, que pareciam decididamente humanos, embora muito
rígidos, mecânicos e artificiais.
Pouco mais tarde, seguindo um impulso, ele abriu um
grande mapa celeste em frente a si mesmo. A carta mostrava nosso sistema solar
no centro. O coração de Kovalyonok parou quando um dos outros passageiros puxou
seu próprio mapa. Kovalyonok viu, distintamente, pela janela: tinha o nosso
sistema solar num lado, e só mesmo astros marcados. Não restavam dúvidas que
eles estavam equipados com os mapas de navegação de absoluta exatidão e apontavam
para a parte de nossa Galáxia com toda a precisão. Kovalyonok fez um sinal,
pondo o dedo polegar para cima, e, o estranho ser, sem sorrir, fez a mesma
coisa. Em seguida, a nave deles se afastou, como se quisesse mostrar sua
manobrabilidade, a uma velocidade tal que parecia varrida dos céus. Na órbita
seguinte, estava de volta. Ela se afastou seis vezes, ao todo, jamais por uma
razão aparente. É possível que haja uma relação entre os intervalos decorridos
e os pontos da Terra correspondentes.
Um membro da equipe do general Beregovoy, que
estava na reunião de 18.6.81 e vive nos EUA, é o matemático e especialista em
computadores Boris Katznborgen. Ele conseguiu decifrar uma das mensagens
extraterrenas. Usando uma lanterna potente, Kovalyonok tentou primeiro se
comunicar em russo através de código Morse sinalizando: "Cosmonautas
soviéticos saúdam visitantes à Terra". Os estranhos não entenderam. Tentou
então uma mensagem em Inglês: "Are
you receiving us?", também em Morse. Nenhuma resposta...
Então ele tentou uma figura matemática, usando uma
luz breve para ZERO e uma longa para UM, e sinalizou o número 101101. Logo
depois veio um sinal luminoso em resposta. A mensagem não era apenas mera
repetição da cifra de Kovalyonok e foi decifrada com sendo um logaritmo da base
usada por Kovalyonok. Prova de que, pelo menos em matemática, nós falamos a
mesma linguagem.
No dia seguinte, ELES saíram da nave e andaram pelo
espaço. Tinham mais ou menos dois metros de altura e usavam a mesma roupa que
dentro da nave. Sua fonte de energia, seja qual for, é miniaturada. É evidente
que desenvolveram uma energia que não é nuclear nem térmica. Eles certamente
venceram a gravidade e as forças gravitacionais, que mantêm o homem prisioneiro
na Terra, desde que a vida surgiu neste planeta. Há uma massa de informações
que os soviéticos querem analisar melhor.
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